Os pets do Jardim

Olá pessoal!
Casa que é casa tem que ter um bichinho de estimação né, atualmente chamados de Pets.
E a casa do jardim não está fora disso, nós não temos um, mas 6! Sim, são 6 e atualmente mais dois agregados.

https://gph.is/2loqyw4

Além disso, ano passado fizemos uma enquete na página do Facebook do Jardim e no meu Instagram para saber qual era o maior problema do seu jardim.

90% dos participantes disseram que o maior problema no jardim era a presença de pets.

https://gph.is/2QUGvrt

E aqui no Jardim não é diferente!

Os pets são fundamentais nas nossas vidas. Somos o segundo maior país em relação ao número de animais de estimação, com aproximadamente 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos.

Infelizmente com esse número ocorre também muito abandono e casos de maus tratos ao animais. Temas que nos deixam muito tristes e arrasados.

Nossos 6 peludos são adotados, e os dois agregados estão aqui em casa esperando por um lar. Eles foram abandonados na rua, em frente a casa da minha mãe no dia em que fomos buscar ela pra passar a virada de ano aqui.

Descobrimos ontem levando no veterinário eles pra primeira vacinação, que esses dois não são irmãos, eles têm 1 meses de diferença. Fico pensando como esses dois babys se encontraram na rua, e como alguém abandonou um bebê com 30 dias. Dói muito algumas atitudes dos humanos!

O blog dos filhotes da Crix e do Rafa

Há alguns anos criamos um blog pra contar as peripécias dos nossos filhotes, o blog Yoda & Pirata. Na época eram só os dois, mas a família cresceu. Hoje o blog está sendo incorporado aqui no Jardim, onde além de conhecer e acompanhar as peripécias dessa turminha, vamos trazer várias dicas e tutoriais (sim, vai ter também DIY).

Conheça cada um dos pestinhas:
(por ordem de chegada no Jardim)

O seu Yoda, nosso pequeno que está com 5 aninhos.

Yoda

Fofura peluda, terremoto, pretinho ou iodeto, esses são alguns dos apelidos carinhosos desse moço enfezado e muito carinhoso.

Ganhamos ele de uma grande amiga nossa, ele era filhote da cachorrinha da dinda dela e fomos até Tuparendi, cidade ao norte do Rio Grande do Sul pra trazer esse moço.

Um autêntico vira-Shih-tzu, esse cusco safado engana muitas pessoas que acham que ele é de raça, mas não é não.
Yoda foi o primeiro habitante peludo do Jardim, porém se sentia muito sozinho. Assim chegou o segundo morador.

Pirata, o gato mais fofo e conhecido como El Asqueroso

Pirata

Gatão safado, este moço chegou aqui no Jardim quando o Yoda tinha 4 meses de idade. Foi amor a primeira vista, e logo viraram os melhores amigos.

Esses dois fizeram muita farra e estripulia juntas, até a chegada de um novo “velho” membro da família do Jardim.

A “véinha” Lilika

Lilika

Aproximadamente um ano depois que o Yoda e o Pirata estavam no Jardim, minha cachorrinha da época da graduação, a Lilika, veio morar conosco. Após o término da minha faculdade nós duas (e o Einstein, meu porquinho-da-índia que já havia morrido nessa época) voltamos a morar com minha mãe, e quando me mudei para São Gabriel fazer o mestrado, ela continuou com minha mãe.

Porém um problema de saúde da minha mãe na época impossibilitava ela de continuar com a Lilika, que veio morar conosco. Só que tinha um pequeno problema:

Ela odiava gatos!

Adotei a Lilika de uma ONG em Novo Hamburgo (região metropolitana de Porto Alegre), ela havia sido abandonada na rua, tinha todo o comportamento de cachorra de apartamento, porém estava no cio quando do resgate. Provavelmente abandonaram por isso.

Quando passou o cio os veterinários da ONG realizaram a castração para disponibilizarem ela para adoção. E depois disso tudo que eu conheci a Lilika. Quando a adotei, acreditavam que ela tinha por volta de 1 ano.

Hoje essa moça tem por volta de 14 anos.

E uma segunda-feira, depois de um forte temporal, eis que surge o 4º membro do Jardim…
(porém nesse meio tempo tivemos um aquário, que era a atração favorita do Pirata, e um esquilo-da-Mongólia, o Harry que não vou abordar neste post pois já partiram, em um futuro post in memoriam falarei mais deles).

Eis o Sr. Sheldon CooperZila

Sheldon

Conheci o Sheldon no meu último semestre como professora universitária, na chegada para uma aula no campus São Gabriel da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).

Haviam abandonado no campus uma cadelinha com 3 filhotes no final de semana (isso mesmo, o final de semana de temporal, em pleno inverno gaúcho. O ser humano consegue ser cruel). Quando cheguei na segunda de manhã para a aula, um cachorrinho pequeno, magrinho e todo desengonçado nos seguiu do carro até a portaria.

Baby Sheldon depois do banho e com uma roupinha e o primeiro brinquedo dele

Na saída, foi a mesma coisa, nos acompanhou da portaria até o carro. A cachorrinha com os filhotes estava do outro lado, e nem dava muita atenção para ele (depois descobrimos que ele não era filhote dela, soltaram ele junto mas era de outra cria).

Não tivemos dúvida, adotamos o maroto na hora. Levamos no Dr. Gilberto, o nosso veterinário de confiança, e ele passou o dia lá, banho, vacinas, exames, enfim, tudo o que tinha direito.

A única coisa é que o Dr. Gilberto deu fermento pra ele (risos) pois o cusquinho que achamos que ficaria de médio porte ficou um grandão. Ele mora no pátio, tem o cantinho dele com uma enorme amoreira. Adora cavar buracos e a grama sofreu um pouco.

Ele vai ser o responsável pelo Jardim e quintais com Pets que vamos abordar nesta nova fase. Então fiquem ligados no blog que tem muita coisa boa vindo aí.

E quando estávamos em Lua de Mel, a nossa amigona Tati, que ficou de petsister em casa nos avisou que tinha avistado na nossa antiga casa (que estava em reformas pois minha mãe estava se mudando pra lá) um gato preto arisco no pátio.

Assim começava a história da Cinza.

Na nossa antiga casa, tinha um gato amarelo com branco, que chamavamos de Bolacha, que sempre ia nos visitar. Era o gato da visizinha, que como era criado solto, passeava por todo o bairro (infelizmente acho que ele morreu, pois este ano nunca mais ele apareceu).

O Bolacha era o arqui-inimigo do Pirata. O Pipo é criado em casa só, passeios apenas de peiteira e guia (em outro post vou falar mais sobre isso), e não gostava de ver o Bolacha no pátio dele.

Nós deixávamos um potinho com ração para o Bolacha e quando nos mudamos, continuávamos indo na casa ver a obra e completar o potinho de comida dele. Um dia, quando a Tati foi lá levar a comida, ela viu esse “gato escuro”.

Quando voltamos encontramos um dia com ele e vimos que era um gato cinza (ou azul como é chamada essa pelagem) lindo. Arisco que fugia correndo quando nos via. Continuamos levando e deixando a comida lá, pois agora sabíamos tinha dois gatos que comiam.

No último dia da obra, quando o pedreiro foi recolher os entulhos para descarte, ele levantou uma antiga casinha de cachorro que havíamos deixado no pátio. Para a surpresa dele, essa gata cinza pulou nele e, dentro da casa, três bebês gatos.

Assim chegou no Jardim a Luna Mia

A gatinha mais docinho e safada que nós amamos demais!

Quando o pedreiro nos mostrou, na hora eu disse pro Rafa:
-Uma é nossa!
Só que não sabiamos como lidar, a gata cinza, que agora sabíamos era fêmea, não nos deixava chegar perto dela, e ficamos com mede que ela levasse os filhotes para outro lugar e fossem criados na rua ou morressem.

Entramos em contato com outra veterinária que olhou os gatinhos e disse que podíamos e devíamos recolher eles, e que ela faria a castração na Cinza. Também ela adotou um dos gatinhos, o Vitor e a outra gatinha ficou com um aluno da Unipampa, e foi chamada de Rouwina.

As tentativas de pegar a Cinza não deram certo, e no final, ficamos só com os bebês, e com o coração despedaçado por ter tirado dela os filhos (sim, é terrível, não sei como tem pessoas que tiram crias para venda, dói muito ver uma mãe sofrer pelos filhotes).

Mas calma, a história da Cinza vai ter um final feliz, porém agora vamos falar da dona Luna Mia.

Nova cama de dona Luna (sqn)

Luna chegou aqui em casa e na hora foi adotada pelo Pirata. Ainda muito novinha, tinha que tomar mamadeira. O tempo foi passando e essa gatinha moleca foi cada dia mais roubando os nossos corações.

Super esperta e bagunceira, a Luna é um doce só, e o Pirata e ela tem uma relação de muito amor e companheirismo. Ela renovou a vida do nosso Pipo, que como já estava com 4 aninhos, ele não brincava mais com o Yoda e ficava paradão. Com a chegada da Luna ele até perdeu o título de El Asqueroso para ser um gatão super paizão.

É muito amor envolvido!

Mas nesse meio tempo, não havíamos desistido da Cinza. Ela continuava indo na casa comer. E cada vez que colocávamos comida para ela, tentávamos nos aproximar e amansar aquela linda gata. O Bolacha ajudou muito, pois nós fazíamos carinho nele e ela ficava olhando aquilo.

Até que um dia, depois de um ano que a conhecemos, ela deixou o Rafa fazer carinho nela.

Aqui ela já na casa do Jardim, o tempo de gata de rua já passou, agora é uma gata gorda de casa.

Vitória! Conseguimos! Agora vamos providenciar a castração. Só que não deu. Quando conseguimos o tão esperado carinho nela, ela estava quase dando outra cria.

A segunda cria dela foi de quatro babys. Foi uma época conturbada e só uma ficou com ela, a Biscoito.

“Curiosidade dos nomes: Luna é por causa da Cinza, que é da cor da Lua, e por causa da Luna Lovegood do Harry Potter.

Biscoito é em homenagem ao pai, sim o senhor Bolacha é o pai de todas as crias da Cinza. Se o pai é o Bolacha, a filha é Biscoito.”

Que no começo era super arisca como a Cinza era, mas depois se mostrou uma gatinha doce, meiga e companheira.

As duas eram tão unidas, que a nossa ideia era castrar elas juntas e deixar elas morando lá na casa da mãe. Porém a Dona Cinza resolveu namorar novamente enquanto tentávamos amansar a Biscoito. Isso resultou na 3ª cria.

Como desta vez a Cinza já confiava completamente em nós, acompanhamos desde o parto ela. Essa gatinha se mostrou uma mãe incansável. Ela protegia aqueles filhotes de uma maneira que me doía saber que tinha tirado a primeira cria dela com medo do que podia acontecer com os babys.

Cinza e os seus babys da terceira cria.

A Cinza foi uma mãe fantástica, e a Biscoito revesava o cuidado com os filhotes. Porém estava na hora de castrar a Biscoito, se não logo ela teria os seus próprios filhotes. Assim separamos as duas e a Biscoito foi castrada.

Não demorou muito a Bi ganhou um lar. Hoje se chama Elô e tá muito feliz. Quando a Elô foi adotada, trouxemos a Cinza e os filhotes aqui pra casa. Os 4 bebês, agora com quase 40 dias, já tinham tutores esperando por eles. E no dia da adoção, a Cinza foi para a castração.

Mas agora os planos tinham mudado. E a Cinza não ia mais voltar para as ruas. Ela era nossa. Nossa gatona cinzenta. E quando ela voltou da cirurgia, ela estava no seu lar. Agora com um novo nome Mavis (em homenagem a Mavis do Hotel Transilvânia, pois quando a Mavis vira morcego parece muito com a Cinza).

E assim foi que o Jardim ficou com 6 moradores peludos.

Este é um dos posts mais longos do blog. Mas tinha que fazer a devida apresentação dessas figuras pra vocês.

Ao longo do ano, vamos falar um pouco mais sobre eles, e como adaptar a nossa casa, nossa vida e nosso Jardim a essas fofuras.

Eles serão as estrelas Pets do Jardim.
Fiquem ligados no blog e nas nossas redes sociais que vem muita coisa boa aí!

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