biologia Archives - Criando um Jardim https://criandoumjardim.com/category/biologia/ Inspirações para transformar sua casa em um jardim encantado, com dicas de jardinagem, decoração verde e projetos DIY para todos os espaços. Sat, 25 Jan 2025 17:25:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://i0.wp.com/criandoumjardim.com/wp-content/uploads/2025/01/LogoJardim.png?fit=32%2C32&ssl=1 biologia Archives - Criando um Jardim https://criandoumjardim.com/category/biologia/ 32 32 241012343 Você sabe o que são os musgos? https://criandoumjardim.com/voce-sabe-o-que-sao-os-musgos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=voce-sabe-o-que-sao-os-musgos https://criandoumjardim.com/voce-sabe-o-que-sao-os-musgos/#comments Tue, 20 Oct 2020 12:30:00 +0000 https://criandoumjardim.wordpress.com/?p=1886 Presentes em todo o planeta, os musgos constituem uma grande diversidade de espécies que possuem um papel fundamental no ecossistema e cada dia mais desperta interesse no setor biotecnológico.
Nesta postagem vou contar um pouco sobre este mini mundo repleto de encantos e belezas.

The post Você sabe o que são os musgos? appeared first on Criando um Jardim.

]]>
Presentes em todo o planeta, os musgos constituem uma grande diversidade de espécies que possuem um papel fundamental no ecossistema e cada dia mais desperta interesse no setor biotecnológico.
Nesta postagem vou contar um pouco sobre este mini mundo repleto de encantos e belezas.
Foto por mali maeder em Pexels.com

Musgo é o termo popular para um tipo de planta denominada Briófita, porém nem toda a plantinha verdinha que encontramos nos troncos das árvores, em pedras, no solo ou sobre muros são briófitas propriamente dita. Na verdade, as Bryophytas possuem três divisões: As briófitas ou musgos, as hepáticas e os antóceros.

Novas pesquisas estão reorganizando a taxonômica do grupo, porém como este texto tem como objetivo apresentar para você estas plantas tão simpáticas e importantes, eu não vou me deter a essas questões.
Se você quiser saber um pouco mais sobre a taxonomia dessas plantas, deixe nos comentários que trarei esse tópico em breve para você.

O que são briófitas?

As briófitas (vou tratar como briófitas nesta postagem tanto musgos, hepáticas e antóceros) são plantas, ou seja, pertencem ao Reino Plantae.

São consideradas como plantas Criptógamas, ou seja, que não possuem reprodução sexuada aparente (Cripto do grego = escondido).

Foto por Visually Us em Pexels.com

Lembrando das aulas de evolução, as briófitas seriam, a grosso modo, são os anfíbios das plantas, pois foi o grupo vegetal que primeiro ocupou o ambiente terrestre e ainda precisam da água para a sua reprodução.

Esse é o principal motivo por encontrarmos essas plantas em locais úmidos, porém não pensem que elas habitam apenas esses locais não. Como falei no início, elas estão por todo o mundo. Do Ártico à Antártica, aliás, meu Mestrado foi exatamente sobre ecologia de briófitas antárticas.

Analisando uma amostra de musgos na Ilha Rei George – Antártica Marítima – no verão austral 2012/2013.

Nos pólos o ambiente é extremamente árido, mesmo com todo aquele gelo a disponibilidade de umidade é muito baixa. Além disso, já foram encontrados espécies de musgos em crateras vulcânicas ativas. Por essas e outras peculiaridades desse grupo, que uma área que vem crescendo muito é a Briotecnologia.

Quais são as principais características dessas plantas?

São plantas avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores como as angiospermas por exemplo. Toda a passagem de nutrientes é feita por osmose, de célula a célula.

Além disso, esse grupo não possui tecidos verdadeiros, então a nomenclatura das partes dessas plantas é um pouco diferente:

  • Folha é Filídeo
  • Caule é Caulídeo
  • Raiz é Rizóide

Porém a forma de captação dos nutrientes é similar a todas as plantas, elas captam pelos rizóides, além disso, essa estrutura serve de sustentação.

Mas calma!!! Musgos NÃO sugam a seiva de árvores!!!

Você já viu aquelas árvores com os troncos pintados de branco? Particularmente sempre achei de mau gosto, mas fora isso, biologicamente é um crime para as plantas.

Além de prejudicar a própria árvore, pois a tinta tem compostos tóxicos e forma uma camada que impede várias funções fisiológicas da planta, ela mata diversos organismos que usam os troncos para se desenvolverem.

Cada tronco de uma árvore é um micro ecossistema. Se você pintar esse tronco, estará matando toda essa biodiversidade e, podendo até matar a árvore.

User comments

Voltando aos musgos…

Eles são plantas bem pequenas, e não se elevam do solo, pois não possuem nenhum tecido de sustentação como as outras plantas mais derivadas.

São plantas dióicas, ou seja, sexos separados e a sua reprodução dependem da água como comentei anteriormente. Após a fecundação dos gametas, os gametófitos (n) (parte verde) lançam o esporófito (2n). Nessa etapa é formada uma estrutura denominada Cápsula. Lá dentro estão os esporos que irão originar novos musgos.

Além dessa forma de reprodução (sexuada) eles também se reproduzem de forma assexuada. Você já ouviu falar de lettering de musgo? Vou fazer um logo logo e mostro pra você.

Censo dos Musgos

Existem cerca de 15.100 espécies de briófitas no mundo, das quais 10.000 são musgos, 5.000 hepáticas e 100 são antóceros (Gradstein et al. 2001, Frahm 2003).

Aqui no Brasil, até 2011, haviam sido listadas cerca de 3.200 espécies de briófitas (Yano & Peralta, 2011), sendo o nosso país detentor de aproximadamente 20% de todas as briófitas conhecidas no mundo (Shepherd 2003).

Foto por Arnie Chou em Pexels.com

E qual é a importância dessas plantas?

As briófitas são o segundo maior grupo de plantas terrestres verdes, e possuem um papel importantíssimo no ecossistema.

  • Auxiliam no armazenamento de água
  • Captam nutrientes das chuvas
  • Possuem várias interações ecológicas, tanto com outras plantas como com animais.
  • São excelentes indicadoras de mudanças climáticas (foco do meu mestrado).

Além dessas funções importantíssimas na natureza, os musgos possuem grande importância econômica também.

– Cosmetologia e Farmacologia: Musgos de ambientes extremos ficam expostos a grande radiação solar. Muitos cosméticos e protetores solar realizam pesquisas para identificar os compostos que protegem essas plantas da radiação.

– Bioindicadores: Como mencionado anteriormente, além de ótimos indicadores sobre o aquecimento global, algumas espécies são mais sensíveis a compostos específicos, sendo a presença delas ou ausência, indicadores desses compostos no local.

– Produção de combustível: Você já ouviu falar nas turfeiras? Combustível muito comum na Europa que é utilizado para esquentar as casas. Pois é, as turfeiras são compostas de musgo.

– Ornamentais: Você que acompanha o Jardim já sabe que em alguns DIY eu recomendo colocar Sphagnum sobre os vasos para evitar a transpiração da água da terra e deixar ela úmida por mais tempo. Pois é, o Sphagnum que compramos em floricultura para ornamentar vasos e terrários nada mais é que musgo, do gênero Sphagunum, desidratado.

Além desses benefícios, os musgos são muito importantes em estudos científicos, tanto na parte de genética, evolução quando na biotecnologia.

Foto por James Wheeler em Pexels.com

Agora que você conhece um pouco mais sobre esse grupo de mini plantas encantadoras, dê uma atenção especial quando enxergar aquela “sujeirinha” no muro ou na cerca, aquelas mini folhinhas nas árvores e na grama e saiba que aquilo são plantinhas muito simpáticas e de suma importância para a manutenção do ecossistema.

Você conhece o Programa de Financiamento Coletivo do Jardim?
Com doações a partir de R$5,00 mensais, você nos ajuda a continuar realizando este trabalho.
Além disso, todos os apoiadores recebem mimos exclusivos ao final do mês.Acesse: https://www.catarse.me/criandoumjardim e saiba como participar.

Agradecimento especial ao apoiador dedo verde do Jardim Rafael Matielo.

The post Você sabe o que são os musgos? appeared first on Criando um Jardim.

]]>
https://criandoumjardim.com/voce-sabe-o-que-sao-os-musgos/feed/ 1 1886
5 curiosidades que todo o amante das ardidas pimentas precisam saber https://criandoumjardim.com/5-curiosidades-que-todo-o-amante-das-ardidas-pimentas-precisam-saber/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=5-curiosidades-que-todo-o-amante-das-ardidas-pimentas-precisam-saber https://criandoumjardim.com/5-curiosidades-que-todo-o-amante-das-ardidas-pimentas-precisam-saber/#comments Thu, 27 Aug 2020 18:30:30 +0000 https://criandoumjardim.wordpress.com/?p=1777 Amada por muitos, temida por outros. As pimentas dividem muitas opiniões. Nesta postagem vou contar 5 curiosidades para você que ama esse fruto tão característico.

The post 5 curiosidades que todo o amante das ardidas pimentas precisam saber appeared first on Criando um Jardim.

]]>
Amada por muitos, temida por outros. As pimentas dividem muitas opiniões. Nesta postagem vou contar 5 curiosidades para você que ama esse fruto tão característico.

As pimentas são frutos de uma espécie de planta do gênero Capsicum, originária das Américas. São frutos com uma coloração característica e uma picância que tornaram esse fruto uma iguaria muito apreciada na culinária.

Foto por Ivan Torres em Pexels.com

Eu sou apaixonada por pimenta, pela variedade de cores, tamanho e sabores. Como amante da culinária, as pimentas sempre foram meu xodó na hora de inventar pratos na cozinha.

Recentemente fiz dois cursos de Pimentas Gourmet para entender um pouco mais desse universo culinário. Assim surgiu a Dra Pimenta que é uma marca de pimentas e condimentos artesanais, porém por dificuldades logísticas a Dra Pimenta está em stand-by no momento.

Rótulo de um dos produtos que produzia na Dra. Pimenta

Nesta postagem eu vou contar para você 5 curiosidades que todo o amante de Pimentas precisa saber.

#1- Nem toda a Pimenta é Pimenta

É muito comum comprarmos no mercado as famosas pimentas preta, branca e verde moída ou as tradicionais bolinhas para moer.

Além dessas, existe a pimenta rosa que é muito apreciada na culinária mundial por seu aroma e sabor.

Porém essas sementes não são pimentas propriamente ditas, pois apenas o fruto da espécie do gênero Capsicum são pimentas verdadeiras, essas sementes são provenientes do gênero Schinus, espécie arbórea nativa das Américas também e muito comum aqui no Brasil.

Sabe aquela árvore que se é dia você deve dar boa tarde, se for noite, bom dia e se for de tarde boa noite? Pois é, Schinus é o gênero da Aroeira, e as pimentas vermelhas, pretas, verdes e rosa são os frutos e sementes dela.

Aqui no Jardim temos algumas árvores de aroeira-brava, a Schinus terebinthifolia que nasceram por vontade dos passarinhos. Meu marido fez a pesquisa de mestrado e doutorado dele com genética de populações de Schinus molle, a responsável pela pimenta rosa, em populações nativas aqui do Rio Grande do Sul.

Não é errado chamar elas de Pimentas, porém na forma correta, elas não são. Na próxima curiosidade você vai saber o motivo.

#2 – Capsaicina

A capsaicina é o composto que dá aquele ardidinho característico da Pimenta, ela está presente nas espécies do gênero Capsicum, por isso que para ser pimenta tem que ser desse gênero.

Ela possui várias propriedades medicinais, e varia em intensidade de acordo com a variedade de pimenta.

Foto por Artem Beliaikin em Pexels.com

#3 – Escala Scoville

Como comentei, a quantidade de capsaicina varia de acordo com a variedade de pimenta, e para medir essa ardência existe a escala Scoville.

Scoville era um farmacêutico que em 1912 elaborou uma metodologia para medir o “grau de calor” do fruto. De forma geral a pimenta in natura é misturada a uma solução de água com açúcar. Quando mais água com açúcar é necessário para diminuir o ardor da pimenta maior é a escala de Scoville.

OS pimentões são pimentas, com grau 0, já as famosas Pimentas Habanera chegam as 300 mil unidades de Scoville. Curiosidade: Existem variedades que chegam até 16.000.000.000 unidades de Scoville, ardente né?

#4 – Água não resolve

É comum quando assistimos desenhos, ênfase nos desenhos do Scooby-Doo, ou em filmes que quando os personagens comem algo muito apimentado eles tem que tomarem muita água para aliviar a ardência.

Porém isso é errado, pois a água não dissolve a capsaicina, que se trata de um composto oleaginoso (lembrando: gordura não dissolve na água).

Para amenizar os efeitos picantes das pimentas, você deve ingerir algo com gordura. Leites e derivados são perfeitos para isso, bem como azeites para intensificar o sabor em molhos e conservas de pimentas.

#5 – Cuidados especiais no cultivo das pimentas

Em função desse composto, devemos ter muito cuidado ao cultivar as pimentas.

Se você quer ter uma variedade de pimentas em casa, desde o grau zero como os pimentões, biquinho até as mais ardidas como as Habaneras e Jalapenhas, você não pode cultivar próxima.

Uma vez que sejam cultivadas próximas as pimentas com baixo teor de capsaicina vão pegar certo grau de picância e, as muito picantes vão diminuir essa ardência. Então o truque é cultivar afastadas e separadas de acordo com o grau e intensidade.

Curtiram essas curiosidades? Deixem nos comentários mais algumas que vocês conhecem.

Confiram a sessão de postagens sobre as pimentas aqui no blog, nos sigam aqui e nas nossas redes sociais (facebook, Instagram e twitter) e não deixe de conhecer o nosso programa de afilhados, se você curte o nosso trabalho nos ajude a continuar com ele. Com apenas cinco reais mensais você nos apóia e fica por dentro de conteúdo exclusivo.

The post 5 curiosidades que todo o amante das ardidas pimentas precisam saber appeared first on Criando um Jardim.

]]>
https://criandoumjardim.com/5-curiosidades-que-todo-o-amante-das-ardidas-pimentas-precisam-saber/feed/ 1 1777
As pandemias e as alterações ambientais https://criandoumjardim.com/as-pandemias-e-as-alteracoes-ambientais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=as-pandemias-e-as-alteracoes-ambientais Sat, 22 Aug 2020 12:30:00 +0000 https://criandoumjardim.wordpress.com/?p=1747 Nesta postagem vamos conversar um pouco sobre o surgimento das pandemias nas populações humanas e a relação que isso tem com as alterações ambientais que estamos provocando.

The post As pandemias e as alterações ambientais appeared first on Criando um Jardim.

]]>
Nesta postagem vamos conversar um pouco sobre o surgimento das pandemias nas populações humanas e a relação que isso tem com as alterações ambientais que estamos provocando.
Foto por Anna Shvets em Pexels.com

Olá, não sei em que momento você está lendo esta postagem, mas no momento em que estou escrevendo nós estamos vivendo a maior pandemia da nossa geração, a pandemia do Corona Vírus (COVID-19).

Porém, pandemias acompanham a história da humanidade já há muitos séculos, você deve ter ouvido falar da Gripe Espanhola e Peste Negra.

A ideia deste post era falar um pouquinho sobre essas grandes epidemias na história da humanidade e qual a relação delas com os impactos que provocamos no meio ambiente, porém ficou muito grande e eu resolvi dividir o texto em dois.

Então neste você vai ficar sabendo um pouco sobre como as alterações ambientais estão diretamente relacionadas ao surgimento de pandemias, e no próximo, um pouco mais sobre as grandes pandemias da história e suas relações ambientais.

E caso você esteja pensando “O que isso tem haver com um blog de jardinagem?” gostaria de lembrar a você que aqui, além de falarmos de jardins, plantas e afins também falaram de biologia, sustentabilidade e meio ambiente.

Além disso, convido você para ser um parceiro do Jardim, participando do nosso Programa de Financiamento Coletivo, com apenas cinco reais por mês você nos ajuda a continuar com este trabalho e levar cada vez mais conteúdo para você. Clique aqui e saiba mais.

Foto por cottonbro em Pexels.com

As pandemias e o avanço das populações humanas em áreas naturais

Antes de começar a falar sobre esse assunto, quero frisar que nós, humanos, pertencemos ao Reino Animalia, Classe Mammalia e Ordem Primata, ou seja, somos uma espécie animal como tantas outras que habitam o nosso planeta.

Mais próximos geneticamente de alguns do que de outros animais, por esse motivo, doenças que existem em comunidades selvagens de outros animais, principalmente mamíferos, são tão facilmente adquiridos por nós, quando doenças nossas podem ser passada para outras espécies.

Foto por SHIVA REDDY em Pexels.com

Ressalto que é importante lembrar de todo o processo rápido de mutação que vírus e bactérias sofrem e por isso alguns são tão perigosos para espécies diferentes e outros não têm contágio entre espécies, isso pode ser um assunto para outro post, para não fugirmos do tema. Caso queira que eu me aprofunde nesse assunto, deixe um comentário.

Um pouquinho de história

Quando os humanos começaram se tornaram sedentários e começaram a cultivar seu alimento, criar animais e a explorar os recursos naturais que estavam a sua volta para construir suas habitações e expansão das cidades, muitos micro-organismos que não tinham acesso as populações humanas começaram a serem encontrados.

Foto por CDC em Pexels.com

Com o avanço das cidades e a falta de higiene na época, muito conhecida na idade média, várias doenças relacionadas à transmissão por roedores e insetos foram amplamente disseminadas nas populações humanas, causando grandes pandemias.

Atualmente, com o avanço no conhecimento tanto da biologia como da medicina, e os cuidados sanitários muito maiores que antigamente (porém ainda não de maneira global, infelizmente), um dos maiores perigos é o avanço do homem em áreas verdes inexploradas.

O desmatamento, queimada, caça, derretimento das geleiras e tantas outras formas de ataque que nossa espécie provoca na natureza está trazendo doenças que não conhecemos para as nossas populações, e muitas vezes tão ferozes e com um impacto gigantesco, como está sendo o caso do Corona vírus, Covid-19 (SARS-CoV-2) no momento.

Um exemplo disso é o caso que ocorreu na Indonésia em 1997 quando, após uma grande queimada nas florestas para expansão agrícola, gerou uma enorme nuvem de fumaça, além dessa grande queimada houve naquele ano uma enorme seca.

Foto por Matthis Volquardsen em Pexels.com

Sendo assim populações de morcegos frugívoros (que se alimentam de frutas) tiveram que procurar alimentos em outros lugares, porém esses morcegos eram hospedeiros de uma doenças muito perigosa para outros mamíferos.

Os morcegos começaram a se alimentar próximo a fazendas de porcos, e não demorou muito esses porcos começaram a adoecer, bem como os produtores do local. O motivo: o consumo de frutas mordiscadas pelos morcegos.

Em dois anos, 265 pessoas na região haviam desenvolvido uma grave inflamação cerebral. destas, 105 morreram em decorrência da doença.

Com o estudo do que estava acontecendo, os cientistas descobriram que se tratava do vírus Nipah, e esses casos foram os primeiros relatos desse vírus em humanos.

De tempos em tempos a Ásia tem surtos desse vírus, que chegou as populações humanas em virtude de um grande impacto, causado por nós mesmos no ambiente onde os portadores dessa doença viviam.

Não é difícil relacionar esse caso com o desmatamento recorde que estamos presenciando na Amazônia, e agora recentemente, a grande queimada no Pantanal. Agora você começa a entender o motivo de tantas pessoas falarem que a próxima pandemia pode começar no Brasil.

Como falei anteriormente, este post ficou muito longo, eu vou dividir ele em dois. Vou falar mais das grandes pandemias em um próximo texto. Siga o nosso blog clicando no botão seguir que fica na direita. Assim quando sair texto novo você é notificado por e-mail.

Lembrando que para vencermos esta pandemia, você tem que se cuidar e cuidar das pessoas ao seu redor. Se proteja, use máscara (de forma correta), evite aglomerações e tenha força, só mais um pouco, que logo logo isso tudo vai passar.

Foto por David Alberto Carmona Coto em Pexels.com

Referências consultadas:

  • Por que a doença causada pelo novo vírus recebeu o nome de Covid-19? Disponível em: https://portal.fiocruz.br/pergunta/por-que-doenca-causada-pelo-novo-virus-recebeu-o-nome-de-covid-19
  • Desmatamento pode levar ao aumento de doenças infecciosas em humanos. Disponível em: https://saudeamanha.fiocruz.br/desmatamento-pode-levar-ao-aumento-de-doencas-infecciosas-em-humanos/#:~:text=Nas%20%C3%BAltimas%20duas%20d%C3%A9cadas%2C%20cada,mal%C3%A1ria%20e%20da%20doen%C3%A7a%20de
  • As pandemias na história. Disponível em: https://www.uffs.edu.br/campi/erechim/noticias/artigo-as-pandemias-na-historia

The post As pandemias e as alterações ambientais appeared first on Criando um Jardim.

]]>
1747