Por Que Criar um Jardim Sustentável?

A jardinagem sustentável não é apenas uma tendência, mas uma necessidade em um mundo onde a preservação do meio ambiente é crucial. Um jardim sustentável utiliza recursos de forma eficiente, minimiza o desperdício e promove a biodiversidade. Além disso, cuidar de plantas pode trazer inúmeros benefícios para a saúde mental, reduzindo o estresse e aumentando a sensação de bem-estar.

Escolhendo o Local Ideal

O primeiro passo para criar um jardim sustentável é escolher o local ideal. Mesmo em pequenos espaços, como apartamentos ou casas com quintais reduzidos, é possível encontrar um cantinho que receba luz solar adequada. Varandas, janelas e até mesmo paredes podem ser transformadas em áreas verdes.

Dicas para Escolher o Local:

• Luz Solar: A maioria das plantas precisa de pelo menos 4 a 6 horas de luz solar por dia. Observe como a luz incide no seu espaço ao longo do dia.
• Ventilação: Certifique-se de que o local tenha boa circulação de ar, mas evite ventos muito fortes que possam danificar as plantas.
• Acesso à Água: Escolha um local próximo a uma fonte de água para facilitar a rega.

Selecionando as Plantas Certas

A escolha das plantas é crucial para o sucesso do seu jardim sustentável. Opte por espécies que sejam adaptáveis ao clima da sua região e que requeiram pouca manutenção. Plantas nativas são uma excelente opção, pois já estão adaptadas ao ambiente local e geralmente requerem menos água e cuidados.

Plantas Ideais para Pequenos Espaços:

• Ervas Aromáticas: Manjericão, salsa, cebolinha e hortelã são fáceis de cultivar e podem ser usadas na culinária.
• Suculentas e Cactos: Ideais para quem tem pouco tempo, pois requerem pouca água e cuidados.
• Plantas Ornamentais: Samambaias, jiboias e antúrios são ótimas para decorar e purificar o ar.
• Hortaliças em Miniatura: Tomates cereja, pimentões e alfaces podem ser cultivados em vasos.

Utilizando Recipientes Sustentáveis

Em pequenos espaços, os recipientes são essenciais para o cultivo de plantas. Opte por vasos e jardineiras feitos de materiais sustentáveis, como bambu, cerâmica reciclada ou até mesmo recipientes reutilizados, como garrafas PET e latas.

Dicas para Escolher Recipientes:

• Tamanho: Escolha vasos que sejam proporcionais ao tamanho da planta, permitindo o crescimento das raízes.
• Drenagem: Certifique-se de que os recipientes tenham furos para drenagem, evitando o acúmulo de água.
• Estética: Escolha recipientes que combinem com a decoração do seu espaço, criando um ambiente harmonioso.

Técnicas de Jardinagem Sustentável

A jardinagem sustentável envolve práticas que minimizam o impacto ambiental e promovem a saúde do ecossistema. Aqui estão algumas técnicas que você pode adotar:

Compostagem:
Transforme resíduos orgânicos, como cascas de frutas e legumes, em adubo natural. A compostagem reduz o lixo doméstico e fornece nutrientes essenciais para as plantas. Confira como montar uma Mini composteira doméstica.

Rega Eficiente:
Utilize técnicas de irrigação que economizem água, como o sistema de gotejamento. Reutilize água da chuva ou da lavagem de vegetais para regar as plantas.

Controle Natural de Pragas:
Evite o uso de pesticidas químicos. Opte por métodos naturais, como a introdução de predadores naturais (ex.: joaninhas) ou o uso de soluções caseiras, como água com sabão.

Rotação de Culturas:
Se você estiver cultivando hortaliças, pratique a rotação de culturas para evitar o esgotamento do solo e reduzir a incidência de pragas e doenças.

Integrando a Natureza ao Dia a Dia

Criar um jardim sustentável vai além de cultivar plantas; é sobre integrar a natureza ao seu dia a dia de forma consciente e prazerosa. Aqui estão algumas dicas para tornar essa integração mais fluida:

Crie um Espaço de Relaxamento:
Adicione um banco, cadeira de balanço ou almofadas ao seu jardim, criando um espaço para relaxar e desfrutar da natureza.

Pratique a Mindfulness:
Reserve alguns minutos do seu dia para observar as plantas, sentir suas texturas e aromas. Essa prática pode ajudar a reduzir o estresse e aumentar a sensação de bem-estar.

Envolva a Família:
Incentive os membros da família a participar da jardinagem. Cuidar das plantas pode ser uma atividade relaxante e educativa para crianças e adultos.

Manutenção do Jardim Sustentável

Manter um jardim sustentável requer dedicação, mas com as práticas certas, pode ser uma tarefa prazerosa e não muito trabalhosa. Aqui estão algumas dicas de manutenção:

Rega Regular:
Estabeleça uma rotina de rega, ajustando a frequência de acordo com as necessidades das plantas e as condições climáticas.

Poda e Limpeza:
Remova folhas e galhos mortos regularmente para promover o crescimento saudável das plantas e prevenir doenças.

Adubação:
Utilize adubos orgânicos, como composto ou húmus de minhoca, para nutrir o solo e manter as plantas saudáveis.

Monitoramento de Pragas:
Observe as plantas regularmente para detectar sinais de pragas ou doenças. Intervenha rapidamente com métodos naturais para evitar danos maiores.

Benefícios de um Jardim Sustentável

Criar um jardim sustentável em pequenos espaços traz inúmeros benefícios, tanto para o meio ambiente quanto para o seu bem-estar pessoal. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

Melhoria da Qualidade do Ar:
As plantas ajudam a purificar o ar, removendo toxinas e liberando oxigênio.

Redução do Estresse:
O contato com a natureza tem um efeito calmante, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade.

Produção de Alimentos:
Cultivar suas próprias ervas e hortaliças pode reduzir a dependência de alimentos industrializados e promover uma alimentação mais saudável.

Conscientização Ambiental:
Praticar a jardinagem sustentável aumenta a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente.

Conclusão

Criar um jardim sustentável em pequenos espaços é uma forma prática e gratificante de se reconectar com a natureza, mesmo com uma vida corrida. Com as técnicas e dicas apresentadas neste guia, você pode transformar qualquer cantinho da sua casa em um refúgio verde, promovendo a sustentabilidade e o bem-estar. Comece hoje mesmo e descubra os inúmeros benefícios que um jardim sustentável pode trazer para a sua vida.

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1. Jardinagem Vertical: Maximizando Espaços e Tempo

A jardinagem vertical tem ganhado destaque como uma solução eficiente para quem dispõe de pouco espaço e tempo. Ao cultivar plantas em estruturas verticais, como paredes ou suportes, é possível criar um ambiente verde sem a necessidade de grandes áreas ou manutenção intensiva. Essa abordagem não só economiza espaço, mas também facilita o cuidado diário, tornando-se ideal para agendas apertadas.

2. Escolha de Plantas Nativas de Baixa Manutenção

Optar por plantas nativas é uma prática sustentável que reduz a necessidade de cuidados constantes. Essas espécies estão adaptadas ao clima local, demandando menos água e sendo mais resistentes a pragas e doenças. Isso resulta em economia de tempo e recursos, além de promover a biodiversidade local.

3. Implementação de Tecnologias Inteligentes

A tecnologia pode ser uma aliada na manutenção de um jardim sustentável. Sistemas automatizados de irrigação, por exemplo, ajustam a quantidade de água conforme as condições climáticas, garantindo eficiência hídrica e reduzindo a necessidade de intervenção manual. Sensores de umidade do solo e aplicativos de monitoramento também auxiliam no cuidado das plantas, economizando tempo para quem tem uma rotina corrida.

4. Compostagem Doméstica: Redução de Resíduos e Fertilização Natural

Incorporar a compostagem na rotina diária é uma maneira eficaz de reduzir resíduos orgânicos e produzir fertilizante natural para o jardim. Mesmo com pouco tempo disponível, é possível manter uma composteira doméstica que requer manutenção mínima e oferece benefícios significativos para a saúde do solo e das plantas. Confira o post Mini composteira doméstica e monte a sua de forma super simples e rápida.

5. Planejamento e Design Funcional do Jardim

Um planejamento cuidadoso pode otimizar o tempo dedicado à jardinagem. Divida o espaço em áreas funcionais, priorizando plantas de baixa manutenção e organizando-as de acordo com suas necessidades de luz e água. Isso facilita a manutenção e garante que cada espécie receba os cuidados adequados sem demandar tempo excessivo.

6. Participação em Comunidades de Jardinagem

Engajar-se com comunidades locais ou online de jardinagem pode proporcionar suporte e dicas valiosas. Compartilhar experiências e conhecimentos ajuda a encontrar soluções práticas para desafios comuns, economizando tempo e evitando erros.

7. Benefícios da Jardinagem para o Bem-Estar

Além dos aspectos práticos, a jardinagem oferece benefícios significativos para a saúde mental e física. Atividades como plantar, regar e cuidar das plantas promovem relaxamento, reduzem o estresse e proporcionam uma sensação de realização, contribuindo para o bem-estar geral, mesmo em uma vida agitada.

Para finalizar:

Integrar a jardinagem sustentável em uma rotina corrida é viável e recompensador. Ao adotar práticas como a jardinagem vertical, a escolha de plantas nativas e o uso de tecnologias inteligentes, é possível criar um espaço verde que requer manutenção mínima e oferece inúmeros benefícios. Com planejamento e dedicação, mesmo os mais ocupados podem se reconectar com a natureza de maneira sustentável e prática.

Se você quiser saber mais sobre algum desses tópicos, nos conte nos comentáros que iremos trazer mais informações para você.

Referências:

• jardineiro.net
• draft9.com

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No ambiente interno ou até no externo, porém em áreas com telhados como varandas e sacadas, é comum as folhas das plantas juntarem muita poeira, o que divide muitas pessoas, pois não sabem se é correto retirar esse excesso de poeira da planta ou deixar ali.

Pois o correto É RETIRAR A POEIRA.

As folhas são órgãos fundamentais para a sobrevivência do vegetal, nelas ocorrem às trocas gasosas, a respiração pelos estômatos, a liberação de secreção em algumas espécies através dos tricomas entre outros mecanismos fundamentais para manter a planta saudável.

No meio ambiente, essas plantas têm suas folhas constantemente limpas pela água das chuvas, formação de orvalho, pequenos animais e ventos. Já no ambiente interno, isso não ocorre, sendo a poeira acumulada nas glândulas e formando uma camada espessa sobre a folha, o que acaba dificultando a resposta fisiológica dela.

Muitas vezes as plantas internas ficam doentes e não é nenhum parasita, nem falta ou excesso de sol e água, mas sim sufocamento de folhas por causa do pó.

E como fazer essa limpeza?

Uma vez por mês é o suficiente, mas se o local que você mora junta muito pó, pode ser a cada 15 dias.

Pegue um paninho macio e limpo, deixe-o úmido e limpe delicadamente as folhas, uma por uma, no sentido da base para a ponta da folha. Se a planta for muito delicada e pequena, como as violetas utilizem uma haste flexível para fazer essa limpeza.

NUNCA utilize produtos químicos para a limpeza e nem sabão. Apenas água limpa. Caso você faça adubação foliar, realize essa limpeza dois dias antes da aplicação do adubo nas folhas.

Espero que esta dica te ajude.

Tem algum assunto que você que ver aqui no blog? Deixe um comentário e nos siga no Instagram, todo final de mês rola o Pergunte ao Jardim com a nossa assistente virtual.

Agradecimento aos apoiadores do Jardim, em especial ao apoiador Dedo Verde, Rafael Matielo.

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Se superstições são reais ou não é uma outra história, porém seguindo aquela máxima: “Não acredito em bruxas mas que elas existem, existem!” vamos falar alguns cuidados para que a sua plantinha tenha um ano novo lindo, saudável e duradouro.

1) Espada-de-São-Jorge

Planta super tradicional e relacionada a proteção de energias negativas, é um tipo de suculenta que possui várias variedades de tamanhos e tonalidades.

Ela gosta de ambiente com boa iluminação mas se adapta muito bem dentro de casa, sendo uma planta indicada para ter no quarto, em função das suas características, saiba mais sobre isso no post das Plantas para o Quarto.

Também é muito recomendado ter essa plantinha na entrada de casa, seja em vaso, diretamente no solo ou até em hidroponia, a espada-de-São-Jorge não pode faltar na sua casa.

2) Pimenteira

Outra vedete das plantas de proteção, a pimenteira protege de forças negarivas, olho gordo e energias negativas enviadas ao ambiente.

Você já ouviu aquele comentário que fulano é seca pimenteira??? Pois é, dizem que quando uma pimenteira seca é que ela absorveu alguma energia muito ruim que havia sido enviado para a casa ou moradores.

Mas para ter certeza que foi esse o motivo da morte da sua pimenteira, cuide bem das regas, ela gosta de água mas não a encharque. Pimenteiras curtem luz solar direta como todas as frutíferas.

Se você curte o fruto dessa plantinha, confira a receita super “não mais” secreta da geleia de pimenta neste link, ainda dá tempo de incrementar a sua ceia com esta delícia.

3) Arruda

A grande planta das superstições, a Arruda é conhecida por proteger o local e a residência de todas as energias negativas. Há quem diga que não pode faltar arruda no seu lar e nem no seu trabalho.

Famosa pelo odor forte que exala, devido a volatização de seus óleos essenciais, a arruda adora solo úmido (não encharcado) e ambiente com bastante claridade.

O que você achou da nossa lista de plantas para começar o ano novo super bem protegido? Afinal, depois de 2020 todo o cuidado é valido.

Se você tem alguma outra planta de proteção, deixo nos comentários para conhecermos mais sobre o assunto.

Curta e compartilhe este post com seus amigos e tenha um 2021 maravilhoso!!!

Agradecimento especial ao apoiador dedo verde do blog, Rafael Matielo.

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As plantas possuem diversas propriedades, além da absorção do gás carbônico e liberação de oxigênio, algumas possuem aromas muito utilizados na aromaterapia, o que auxilia diversos aspectos da saúde humana, sendo um deles o sono.

Ter plantas no quarto é maravilhoso, escolhendo a espécie certa você só terá benefícios. E sabe aquela história de não poder ter planta no quarto porque ela tira o oxigênio do ar de noite, pois pode ficar tranquila que estas seis espécies que eu vou apresentar para você só têm benefícios.

1 – Clorófito (Chlorophytum comosum)

O clorófito é uma planta muito fácil de cultivar, requer apenas uma boa iluminação, que não precisa ser direta nela e rega moderada.

Ela é conhecida por ser uma planta que absorve compostos tóxicos presentes no ar e tem uma alta taxa de produção de oxigênio.

Fica muito bonita em vasos, pois as suas folhas em tons de verdes distintos causam um efeito visual muito bonito.

2 – Gardênia (Gardenia sp.)

A gadênia possui lindas flores brancas que dão um charme todo especial ao ambiente, além disso, o seu aroma é conhecido por aliviar a ansiedade e possibilitar um sono mais relaxado e profundo.

Alguns cuidados especiais devem ser tomados no cultivo dessa planta, pois elas precisam de um ambiente bem iluminado, mas não podem pegar luz solar direta, pois é uma planta muito sensível.

3 – Gérbera (Gerbera sp.)

As gérberas são lindas, com diversas cores que possibilitam um relaxamento, além de poder ser feito uma composição com base nos benefícios da cromoterapia com essa planta na decoração do quarto.

Além disso, as gérberas filtram substâncias tóxicas do ar, permitindo um ambiente mais puro e relaxante.

Como dica de cultivo, como toda a Asteraceae, as gérberas precisam de ambientes bem iluminados e algumas hora de sol direto. Mas cuidado com as regas.

4 – Lavanda/Alfazema (Lavandula sp.)

A lavanda, ou alfazema, é uma planta muito conhecida pelo seu óleo essencial, que é amplamente utilizado para acalmar e relaxar.

Essa propriedade também está presente na planta em si, sendo muito indicada para a limpeza do ambiente e por suas propriedades calmantes.

Com várias espécies e variedades, a lavanda pode ser cultivada em vaso, sendo a mais indicada para o ambiente interno, a lavanda francesa.

É uma planta rústica que exige muitas horas de luz solar, então se você tiver um quarto bem iluminado eu recomendo a utilização da lavanda.

5 – Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii)

O lírio-da-paz é uma planta muito sofisticada e de uma beleza incrível.

Conhecida por ser uma espécie capaz de purificar o ar do ambiente e aumentar a umidade do local em até 5%, o que a torna indicada para locais com ar condicionado.

É uma planta que pede ambientes mais sombreados, sem luz direta mas com claridade, pouca rega, mas o solo deve estar sempre um pouco úmido, mas nunca encharcado.

Um cuidado especial é se você tem animais no quarto, pois o lírio pode ser um problema para eles.

6 – Philodendro (Philodendron sp.)

Pelas características de suas folhas exuberantes, o Philodendro também é uma espécie que aumenta a umidade do ar, em virtude de sua alta taxa de evapotranspiração.

Além dessa característica, é uma planta que absorve compostos voláteis no ar, o que auxilia na purificação do ambiente.

De fácil manutenção, ela não gosta de sol direto e precisa de poucas regas, sendo uma planta pendente ideal para decorar todo de armários e prateleiras.

E ai, gostou dessas dicas? Você tem alguma espécie no seu quarto? Deixe nos comentários.

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Um agradecimento a todos os apoiadores do blog, em especial ao apoiador Dedo Verde, Rafael Matielo.

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O verão é a estação mais quente e para muitos, a estação menos preferida (faço parte desse grupo). Como você deve lembrar lá da época da escola, pelos movimentos da Terra, a partir do Solstício de Verão, que será no dia 21 de dezembro de 2020, o hemisfério sul estará mais próximo do sol do que o norte, sendo os nossos dias mais longos e quentes.

Com todo o impacto que estamos causando na camada de ozônio e, recentemente o grande desmatamento na Amazônia e o incêndio devastador do Pantanal, iremos sentir as consequências drásticas no país como um todo desses eventos (se você reparar bem, elas já estão ocorrendo).

As chuvas diminuíram drasticamente, só para uma rápida ilustração, pois não é o foco deste post, com a grande queima no pantanal e a diminuição considerável da área de floresta na Amazônia, os rios flutuantes que são formados na floresta estão sumindo, com isso a seca irá ganhar cada vez mais força. Hoje eu vejo a grama do Jardim morrendo, algo que, mesmo em anos de seca não era visto.

Vivemos todos no mesmo Planeta, no mesmo ecossistema global. O que acontece no norte influencia aqui sim, e vice-versa. Destruir nossos ecossistemas terá impacto em todos os biomas e em todo o planeta.

Mas agora vamos aos cuidados que você deve ter nesta estação para manter o seu Jardim lindo, verde e florido durante os dias quentes.

1 – Rega

Falar que o Jardim deve ser regado é muito redundante, porém esse tópico é fundamental. Nessa época a evapotranspiração das folhas e do solo aumenta muito, e consequentemente, o volume de rega deve aumentar também.

Jardins, hortas, canteiros e maciços devem ser aguados diariamente, porém sem excesso. Se você tem uma área ampla, vale muito à pena pesquisar sobre sistemas de irrigação. Além de poupar tempo, poupa dinheiro e fornece para as plantas a quantidade certa de água ao longo do dia.

Se você tem seu jardim em vasos, deve cuidar muito esse quesito, pois como a área com terra é pequena, fica muito fácil o ressecamento desse substrato, ao mesmo tempo em que é mais fácil errar a mão e colocar água demais.

O truque é colocar um pouquinho todo o dia e sempre conferir com o dedo se o substrato está úmido ou não, estando úmido, pule esse dia.

2 – Adubação

Com o aumento das regas e o ressecamento do solo, muitos nutrientes acabam se perdendo, sendo necessário um cuidado especial quanto à adubação.

Tem uma postagem aqui no blog que eu falo um pouco mais sobre tipos de adubo e vale lembrar que, após a época de floração na primavera, o verão é a época dos frutos, então fique atento aos adubos especiais para essa época também.

3 – Cuidados com o sol

Você já ouviu aquela máxima para não colocar água nas plantas na hora do sol, pois iria queimar as folhas?

Pois é, essa frase tem um fundo de verdade sim. Você que acompanha o blog e as nossas redes sociais já sabe que a melhor hora para colocar água nas suas plantas é no começo do dia e isso deve ser seguido à risca no verão. Começo do dia ou final do dia, se você não puder colocar nas primeiras horas.

Outra coisa que deve ser cuidada é não colocar água diretamente nas folhas nas horas mais quentes, pois essa água em contato com a luz do sol irá esquentar, e cá entre nós, os dias estão tão quentes já que se deixarmos a água no sol podemos tomar chimarrão com ela depois.

Agora imagine isso nas folhas, aquela gotinha de água que ficou ali, depois daquela regada ao meio-dia… pobre plantinha não é mesmo.

Então sempre opte por molhar as plantas no começo e final do dia, além de ser o horário mais fresquinho, não corre o risco de queimadura nas folhas e no solo.

Outro aspecto importante é cuidar plantas sensíveis e hortaliças, com a proximidade do sol e o grande aumento da radiação em função da redução da camada de ozônio, as folhas ficam queimadas e muitas vezes acarretam a morte da planta.

Se você puder cobrir a área com um sombrite, isso irá proteger a sua plantinha. Nas ferragens existem vários modelos e diferentes graus de proteção solar.

Espero que estas dicas ajudem você a passar por esta estação com um jardim verdinho e florido. Não esqueça de curtir esta postagem e compartilhar nas suas redes sociais.

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Agradeço aos apoiadores do Jardim, em especial aos apoiadores Dedo Verde:

– Rafael Matielo.

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Nesta postagem eu vou contar 5 truques para cuidar bem das suas suculentas.

Este tópico foi uma dúvida de uma seguidora do Jardim lá do Instagram. Todo o final de mês acontece o Pergunte ao Jardim no Story, nesse espaço você manda as suas dúvidas para nós. Siga-nos lá para participar.

#1 – Luz

As suculentas são plantas naturalmente de ambientes mais hostis. Elas armazenam líquido nos tecidos para uma época de escassez.

Por esse motivo, a grande maioria prefere ambientes com luz direta. Mas calma, se você tem a sua suculenta em casa e não tem um local com luz direta abundante, opte em colocar a plantinha em um local que pegue uma boa luminosidade e cuide com a rega (próxima dica).

#2 – Água

Este é um dos pontos mais conhecidos sobre suculentas, porém o que mais deixa seus cuidadores aflitos e, acaba levando muitas plantas a morte.

Como falei anteriormente, as suculentas armazenam água nos tecidos, se você colocar muita água, essas plantas irão se sobrecarregar e ocorre o que muitas pessoas chamam de apodrecer.

Nada mais é que as células, devido ao excesso de líquido, estouram a membrana, provocando a morte celular. Em uma grande escala leva a morte da plantinha.

O truque de colocar o dedo e ver se está úmida a terra as vezes não funciona então a dica que eu dou é a seguinte: Nas estações frias, ou se você mora em um local que é muito úmido, coloque água a cada 15 dias. Já nas estações quentes ou se a sua cidade tiver uma umidade baixa, regue uma vez por semana.

#3 – Adubo

Suculentas é o termo genérico para uma grande variedade de espécies vegetais, espécies essas que pertencem a várias famílias. Sendo assim cada uma tem a sua peculiaridade.

Porém uma coisa é certa, sabe aquela borra de café que fica no filtro da cafeteira. Pois bem, uma vez por mês, coloque uma colherinha de chá desse pó sobre o solo e incorpore na superfície.

Ou seja, misture essa borra na terra que está na superfície sem revolver muito a terra. As suas suculentas irão amar.

IMPORTANTE: Essa borra de café não pode conter açúcar.

#4 – Casca de ovo

Seguindo a dica anterior, se sua suculenta estiver debilitada vale fazer uma adubação com casca de ovo, pois o Cálcio presente é indicado para várias enfermidades que acometem essas plantas.

Para aplicar, triture muito bem essa casca e incorpore no substrato como na dica do café. Faça isso a cada 15 dias ou uma vez por mês até a planta se recuperar.

#5 – Drenagem

Um cuidado essencial que você deve ter sempre é com a drenagem do solo das suas suculentas. Para todas as plantas sempre é recomendado uma camada de drenagem na base do vaso, porém com as suculentas isso é imprescindível.

Além disso, misturar o substrato (terra) com areia de rio lavada ajuda na drenagem e evita o excesso de água na terra. Misture 2 partes de terra para 1 de areia. Já para espécies mais rústicas e cactos, o ideal é meio a meio.

Espero que com estas dicas as suas suculentas permaneçam lindas e vistosas por muito tempo.

Lembre-se, se você gostou deste texto, curta esta postagem e compartilhe com os seus amigos. Também convido você para conhecer o nosso programa de afilhados, no qual além de contribuir para a continuidade do nosso blog, você recebe todo o mês dois textos inéditos (que não irão aparecer no blog).
Agradecimento especial da postagem ao apoiador Dedo Verde Rafael Matielo

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AVISO INICIAL: Oi pessoal, quando escrevi este post, foi na véspera do nascimento da Ravena. Eu finalizei o texto mas não consegui postar no blog para programar a publicação antes de ir para a maternidade. Quem me acompanha no meu Instagram sabe que a pequena nasceu dia 14/09 e, como o assunto maternidade sustentável foi muito procurado por mim ao longo da gestação, por esse motivo, este tema vai entrar em pauta aqui no Jardim.
Este aviso inicial é porque este texto está com uma linguagem de gestante ainda, optei em não modificar. Espero que curtam esta postagem e não esqueça de compartilhar com seus contatos e deixar um comentário.
Boa leitura!

Crix D’Oliveira Matielo

Vocês que me acompanham nas minhas redes pessoais sabem que estou esperando uma linda bebê, na verdade na data programada desta postagem ela já deve ter nascido. Porém ao começar a estudar tudo o que precisava para montar o enxoval dela, me deparei com dados alarmantes sobre a questão das fraldas.

Toda a futura mamãe passa pela fase de procurar o máximo de informações sobre o que deve ou não deve comprar para o rancho do seu bebê, seja em livros, YouTube, blogs ou com parentes e amigos, sempre queremos o máximo de informação para deixar tudo pronto para a tão esperada chegada.

Eu caí no mundo dos vídeos, procurei por canais de mães e de especialistas e comecei a ver muitos vídeos de acabados, para quem não sabe o que é, são os vídeos das quantidades de produtos utilizados mês a mês do bebê. Nos vídeos eram apresentados os números e as embalagens, e cada vez que eu via me chocava com aquele monte de embalagens plásticas que estavam indo para o lixo (ainda não tinha raciocinado com os números dos produtos….200 fraldas, 400 lenços…tudo em um mês).

Até o meu sétimo mês de gravidez eu conhecia as fraldas descartáveis e as antigas fraldas de pano, no qual eu me lembro de utilizar. Sério pessoal, eu lembro! Eu já havia decidido utilizar o mínimo possível de lenços umedecidos, comprei e ganhei alguns mas a minha prioridade seria utilizar o algodão com água morna, porém ainda estava apavorada para ganhar e adquirir mais e mais fraldas descartáveis, afinal os números de acabados me assustavam.

Um dia, uma amiga me perguntou se eu iria utilizar as fraldas tradicionais ou as novas ecológicas, respondi de imediato que iria utilizar as descartáveis, mas aquilo ficou na minha cabeça e resolvi procurar mais informações sobre o assunto. Nesse momento eu tive um choque de realidade, e reparei que a quantidade de embalagem plástica que eu via nos vídeos era somente a ponta do iceberg.

O problema das fraldas descartáveis

Na minha época de bebê, há 36 anos atrás, nossas mães utilizavam as fraldas Cremer, aquelas que hoje usamos para limpar o bebê e colocar no ombro por exemplo, juntamente com uma calcinha plástica (a minha era amarelo queimado, viram, eu disse que lembrava).

Aquele tecido não é absorvente, e a calcinha de borracha não segurava o xixi, então era algo bem complicado e trabalhoso, por esse motivo, cada vez as fraldas de pano foram sendo trocadas pelas novas fraldas descartáveis, cada vez mais práticas e mais eficientes.

Porém, a primeira fralda descartável utilizada ainda está por aí, pois elas demoram de 450 à 600 anos para se decompor. Além disso, um bebê, que em média utiliza fraldas até os 3 anos de idade. Estima-se que 2% de todo o lixo em um aterro é apenas fraldas descartáveis.

Um bebê gera quase uma tonelada de resíduos nos três primeiros anos de vida (fraldas + lenços umedecidos), lixo esse que não tem a possibilidade de ser reciclado, fora todo o processo danoso ao meio ambiente da sua produção.

Por isso, se você quer procurar uma alternativa mais sustentável para o seu bebê, aqui estão as 5 coisas que você precisa saber sobre as fraldas ecológicas

Esta postagem não tem patrocínio de nenhuma marca, mas caso alguma queria enviar produto para teste ou review é só entrar em contato. Vou falar para vocês tudo o que pesquisei sobre o assunto em cinco tópicos, depois que começar a utilizar as fraldas ecológicas eu vou contar a  minha experiência para vocês.

1 – O que são as novas fraldas ecológicas

As novas fraldas consistem em um material (tecido) altamente absorvente, podendo ser melton, fibra de bambu, cânhamo e até a base de café. Esses tecidos são os absorventes que são acondicionados em uma capa que possui um tecido absorvente na parte interna e um impermeável na parte externa.

As fotos deste post são das duas fraldinhas e dos dois absorventes que comprei até o momento da empresa Fraldadinhos aqui no Brasil, porém exitem várias empresas trabalhando com o produto, fora a opção de comprar diretamente da China.

Diferentemente das fraldas de pano antigas, elas absorvem muito bem o xixi e o cocô, são super fáceis de limpar pois você lava na máquina e, se você colocar uma das fraldas antigas na máquina desfia tudo (experiência própria).

2 – Custo mais baixo

No primeiro momento assusta quando analisamos o preço das fraldas ecológicas, elas são bem mais salgadas individualmente que as descartáveis, ou seja, uma fralda ecológica (capa + absorvente) é o preço de um pacote das descartáveis.

Porém, ao longo prazo elas custam muito menos que as fraldas descartáveis. Temos que pensar no seguinte: Um bebe utiliza fraldas por 3 anos em média, sendo uma ideia de 8 à 10 fraldas por dia (isso varia muito de acordo com a fase de desenvolvimento do bebê). No final desses três anos, com o preço médio das fraldas descartáveis hoje, você vai ter um gasto de 5 à 6 mil reais.

Para o enxoval das fraldas ecológicas, você precisará de apenas 20 peças e uns 30 absorventes, pois essas fraldas são adaptáveis a todas as fases do bebê. As capas possuem regulagem que vão de 3Kg até 15kg (tamanho P ao XG), ou seja, com 20 capas você usa os 3 anos tranquilamente e ainda, pode reutilizar em um outro filho no futuro, e o custo desse número de fraldas fica em torno de 1.500 à 2.000 reais, dependendo da marca e do frete.

Ou seja, ao final a economia financeira é gigante, sem falar na redução de resíduos e do impacto ao meio ambiente.

3 – Assaduras nunca mais

Utilizar pomada para assadura não é recomendado nessa fralda, pois as pomadas acabam por impermeabilizar o tecido, o que diminui o potencial de absorção das peças.

Porém isso não é problema, todos os relatos das mais diversas mães que ouvi que utilizam esse tipo de fralda, é que não existe a necessidade de usar as pomadas, pois não tem assaduras no bebê.

Mas como isso?

Por se tratar de tecidos naturais, eles são respiráveis, e não possuem produtos químicos e plásticos que abafam a pele do bebe como nas fraldas descartáveis, com a pele respirando as assaduras serão muito mais escassas, na verdade dados dizem que mais de 70% dos bebês que utilizam essas fraldas não sofrem de assaduras.

4- Gasto com água

Um dos pontos abordados para o uso dessas fraldas é o consumo de água nas lavagens, muitas pessoas acham que esse consumo acabaria sendo elas por elas em utilizar as descartáveis, uma vez que essas não são lavadas.

Porém o uso de água no processo de produção das peças descartáveis é 50% maior que o que é utilizado para a lavagem das peças nos 3 anos de uso, fora isso a lavagem é feita de dois em dois dias, ou até a cada três dias.

5- Estampas alegres e divertidas

Bem diferente das antigas calças plásticas, a capa das fraldas ecológicas são lindas e com  várias estampas e cores, o que dá um charme todo especial aos modelitos dos pequenos.

As capas podem ser utilizadas na piscina, para isso basta apenas retirar os forros absorventes de dentro delas.

Como falei anteriormente, eu comprei até o momento apenas duas capas e dois absorventes, pois realmente o valor é um pouco salgado para nós, porém a ideia é comprar todo o mês dois ou três kits para ir montando o enxoval. Até lá vamos continuar utilizando as descartáveis que temos.

Ah ta, escreveu um textão destes para dizer que vai usar descartáveis…

Sim, vou usar as descartáveis até conseguir fazer a transição definitiva para as ecológicas. A opção de uso depende da realidade de cada família. Uma fralda descartável que você substitua por uma ecológica já faz uma diferença enorme no final das contas.

Cada família sabe o que fica melhor para a sua realidade, tanto de afazeres quanto financeira. Mas convido você que está pensando em diminuir o impacto ambiental gerado por esses produtos de bebê descartáveis, eu recomendo adquirir algumas peças e testar, como eu fiz. Se você se adaptar vai comprando aos poucos que logo logo você vai ter um enxoval completo.

Ah, caso você ainda precise de um empurrãozinho para comprar algumas e testar, saiba que é estimado que em 2050 teremos mais plástico nos oceanos do que peixes. Que tal ajudarmos nossos filhos a mudarem essa realidade, pois 2050 serão eles que vão arcar com isso.

Você já utiliza essas fraldas? Deixe um comentário nos contato um pouco sobre a sua experiência, e lembre-se, se você curte o nosso conteúdo nos apoio no programa de financiamento coletivo do Jardim no Catarse, com mensalidades a partir de 5 reais você ganha mimos exclusivos e ajuda o Jardim a crescer cada dia mais. Clique aqui e saiba mais!

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As pimentas são frutos de uma espécie de planta do gênero Capsicum, originária das Américas. São frutos com uma coloração característica e uma picância que tornaram esse fruto uma iguaria muito apreciada na culinária.

Eu sou apaixonada por pimenta, pela variedade de cores, tamanho e sabores. Como amante da culinária, as pimentas sempre foram meu xodó na hora de inventar pratos na cozinha.

Recentemente fiz dois cursos de Pimentas Gourmet para entender um pouco mais desse universo culinário. Assim surgiu a Dra Pimenta que é uma marca de pimentas e condimentos artesanais, porém por dificuldades logísticas a Dra Pimenta está em stand-by no momento.

Nesta postagem eu vou contar para você 5 curiosidades que todo o amante de Pimentas precisa saber.

#1- Nem toda a Pimenta é Pimenta

É muito comum comprarmos no mercado as famosas pimentas preta, branca e verde moída ou as tradicionais bolinhas para moer.

Além dessas, existe a pimenta rosa que é muito apreciada na culinária mundial por seu aroma e sabor.

Porém essas sementes não são pimentas propriamente ditas, pois apenas o fruto da espécie do gênero Capsicum são pimentas verdadeiras, essas sementes são provenientes do gênero Schinus, espécie arbórea nativa das Américas também e muito comum aqui no Brasil.

Sabe aquela árvore que se é dia você deve dar boa tarde, se for noite, bom dia e se for de tarde boa noite? Pois é, Schinus é o gênero da Aroeira, e as pimentas vermelhas, pretas, verdes e rosa são os frutos e sementes dela.

Aqui no Jardim temos algumas árvores de aroeira-brava, a Schinus terebinthifolia que nasceram por vontade dos passarinhos. Meu marido fez a pesquisa de mestrado e doutorado dele com genética de populações de Schinus molle, a responsável pela pimenta rosa, em populações nativas aqui do Rio Grande do Sul.

Não é errado chamar elas de Pimentas, porém na forma correta, elas não são. Na próxima curiosidade você vai saber o motivo.

#2 – Capsaicina

A capsaicina é o composto que dá aquele ardidinho característico da Pimenta, ela está presente nas espécies do gênero Capsicum, por isso que para ser pimenta tem que ser desse gênero.

Ela possui várias propriedades medicinais, e varia em intensidade de acordo com a variedade de pimenta.

#3 – Escala Scoville

Como comentei, a quantidade de capsaicina varia de acordo com a variedade de pimenta, e para medir essa ardência existe a escala Scoville.

Scoville era um farmacêutico que em 1912 elaborou uma metodologia para medir o “grau de calor” do fruto. De forma geral a pimenta in natura é misturada a uma solução de água com açúcar. Quando mais água com açúcar é necessário para diminuir o ardor da pimenta maior é a escala de Scoville.

OS pimentões são pimentas, com grau 0, já as famosas Pimentas Habanera chegam as 300 mil unidades de Scoville. Curiosidade: Existem variedades que chegam até 16.000.000.000 unidades de Scoville, ardente né?

#4 – Água não resolve

É comum quando assistimos desenhos, ênfase nos desenhos do Scooby-Doo, ou em filmes que quando os personagens comem algo muito apimentado eles tem que tomarem muita água para aliviar a ardência.

Porém isso é errado, pois a água não dissolve a capsaicina, que se trata de um composto oleaginoso (lembrando: gordura não dissolve na água).

Para amenizar os efeitos picantes das pimentas, você deve ingerir algo com gordura. Leites e derivados são perfeitos para isso, bem como azeites para intensificar o sabor em molhos e conservas de pimentas.

#5 – Cuidados especiais no cultivo das pimentas

Em função desse composto, devemos ter muito cuidado ao cultivar as pimentas.

Se você quer ter uma variedade de pimentas em casa, desde o grau zero como os pimentões, biquinho até as mais ardidas como as Habaneras e Jalapenhas, você não pode cultivar próxima.

Uma vez que sejam cultivadas próximas as pimentas com baixo teor de capsaicina vão pegar certo grau de picância e, as muito picantes vão diminuir essa ardência. Então o truque é cultivar afastadas e separadas de acordo com o grau e intensidade.

Curtiram essas curiosidades? Deixem nos comentários mais algumas que vocês conhecem.

Confiram a sessão de postagens sobre as pimentas aqui no blog, nos sigam aqui e nas nossas redes sociais (facebook, Instagram e twitter) e não deixe de conhecer o nosso programa de afilhados, se você curte o nosso trabalho nos ajude a continuar com ele. Com apenas cinco reais mensais você nos apóia e fica por dentro de conteúdo exclusivo.

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Olá pessoal, já faz alguns tempo que lançamos no Story do Instagram do Jardim uma enquete para saber as principais dúvidas de vocês. Porém as respostas eram em forma de Story também, o que acabava ficando muito restrito.

Como o objetivo do Jardim é levar o conhecimento cada vez a um grupo maior de pessoas, resolvemos reativar este quadro do Jardim porém, agora com as respostas via vídeo.

Então se você quer participar deste quadro, nos siga no Instagram que de tempos em tempos vai rolar essa pesquisa lá no Story, além de conteúdo extra e rotina no jardim que só aparece lá.

Mas antes de partirmos para as perguntas, se você curte o nosso trabalho te convido a ser um apoiador do Jardim. No nosso programa de financiamento coletivo do Catarse, com apenas cinco reais por mês, você nos ajuda a continuar com este projeto. Clique AQUI e saiba mais.

Confira as perguntas que recebemos neste primeiro episódio do Pergunte ao Jardim:

• Existe alguma forma de manter os iços (ervas daninhas) afastadas?
• O que fazer em caso de geada?
• Qual é o melhor horário para a rega?
• As plantas não sufocam fechadas nos vidros (terrários fechados)?
• Como fazer para tirar a água em excesso no terrário?
• Posso utilizar a terra de jardim sozinha?

Todas essas perguntas estão respondidas neste vídeo.

Espero que você tenha esclarecido suas dúvidas. Logo vai ter outra rodada de perguntas lá no Instagram, quem sabe a sua pergunta não aparece em um próximo vídeo.

Fique bem e se cuide!

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